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Coluna Tamiris Eduarda

População Negra e Manicomialização: Racismo Estrutural e Exclusão Institucional

O artigo investiga a relação entre racismo estrutural e manicomialização da população negra no Brasil. A partir de uma análise histórica e crítica, examina-se como práticas psiquiátricas foram utilizadas para reforçar estereótipos raciais e perpetuar a exclusão social.

O Machismo e as Dinâmicas de Poder: Um Olhar Interseccional sobre Mulheres Negras Intelectuais

O machismo estrutural apresenta facetas sutis e muitas vezes invisíveis que perpetuam a exclusão e a opressão das mulheres, especialmente das mulheres negras intelectuais. Este artigo propõe uma análise crítica das dinâmicas de poder que favorecem a centralização masculina em ambientes sociais e profissionais, destacando a interseccionalidade entre machismo e racismo.

Juliano Moreira – Abordagem Antirracista na Saúde Mental

Perfil e biografia de Juliano Moreira (1873-1933), um dos primeiros psiquiatras negros do Brasil, pioneiro na luta contra o racismo científico e na humanização dos tratamentos psiquiátricos.

Virginia Bicudo – Abordagem Antirracista na Saúde Mental

Perfil e biografia de Virginia Leone Bicudo (1910-2003), socióloga e psicanalista brasileira pioneira nos estudos sobre relações raciais e saúde mental no Brasil. Primeira mulher negra psicanalista não médica do país,

Responsabilidade Afetiva e Comunicação: Um Chamado à Reflexão nas Relações Afrocentradas

E essencial entender que responsabilidade afetiva não é apenas sobre “ficar” ou “sair” de uma relação, mas sobre como essas decisões são comunicadas e gerenciadas. Assumir a responsabilidade pelo impacto de nossas ações e palavras no outro é um ato de maturidade emocional e um compromisso ético. No contexto das relações afrocentradas, isso é ainda mais importante, pois envolve a construção de vínculos que resistam às dinâmicas opressivas do racismo e do patriarcado.

Olá, meu nome é Tamiris Eduarda, sou estudante de Psicologia, educadora social e terapeuta ABA infantil. Dedico-me a pesquisar e escrever sobre a saúde mental da população negra, periférica, indígena e LGBTQIAPN+, com o objetivo de ampliar debates sobre diversidade, inclusão e a luta por equidade no campo psicológico.

Minha trajetória é marcada por um interesse profundo em compreender como fatores sociais, históricos e culturais influenciam o bem-estar psíquico das comunidades marginalizadas. Esse interesse nasceu da percepção de que, muitas vezes, a psicologia tradicional negligencia essas experiências e que é urgente promover práticas mais inclusivas e interseccionais.

Meus principais temas de estudo incluem psicologia racializada, educação inclusiva e a importância de compreender a subjetividade de crianças e adolescentes. Acredito que entender as experiências individuais e coletivas, respeitando o contexto social de cada pessoa, é essencial para uma prática psicológica efetiva e transformadora.

Minha visão profissional é guiada pelo compromisso com uma abordagem humanizada e interseccional, que valorize as especificidades de cada indivíduo e enfrente as desigualdades estruturais. Busco construir um espaço de acolhimento e escuta, onde as histórias e as vivências sejam respeitadas, e onde cada pessoa possa encontrar apoio para alcançar seu potencial pleno.