Sou a Gisele, tenho 33 anos, quilombola, mãe e Psicóloga.
Realizo atendimento clínico através da perspectiva Humanista Centrada na Pessoa.
Mais de 3 anos atuando na clínica, na escuta do sofrimento étnico racial e desenvolvendo ações relacionadas a promoção da saúde mental da mulher preta, priorizando o autocuidado através do autoconhecimento.
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| Segundas | 08:00 | 11:00 | – | 18:00 | ||
| Terças | – | 09:00 | – | – | – | |
| Quartas | – | – | 14:00 | 19:00 | ||
| Quintas | – | – | – | – | – | – |
| Sextas | – | – | – | – | – | – |
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A psicoterapia afrocentrada é uma abordagem terapêutica que tem como foco central a valorização das culturas, filosofias e identidades africanas e afrodescendentes. Ela é baseada nos princípios do *afrocentrismo*, que busca reposicionar a pessoa negra no centro de sua própria narrativa, em vez de vê-la a partir de uma perspectiva eurocêntrica, que tradicionalmente domina as práticas e teorias psicológicas.
Aqui estão alguns elementos importantes da psicoterapia afrocentrada:
1. Reconexão com as raízes africanas: A psicoterapia afrocentrada busca ajudar a pessoa a reconectar-se com sua herança africana, entendendo suas tradições, espiritualidades e valores culturais como fontes de força e cura.
2. Valorização da identidade racial e cultural: Esta abordagem promove a autoaceitação e o fortalecimento da identidade racial, enfatizando o orgulho de ser afrodescendente e a importância da comunidade e dos laços culturais.
3. Holismo: A psicoterapia afrocentrada adota uma visão holística do ser humano, considerando os aspectos físico, mental, espiritual e emocional da pessoa. Ela também enfatiza o papel da comunidade, da família e da espiritualidade na promoção do bem-estar.
4. Crítica ao eurocentrismo: Muitos modelos tradicionais de psicoterapia são baseados em valores eurocêntricos que podem não levar em conta as experiências e os desafios específicos enfrentados por pessoas negras. A psicoterapia afrocentrada questiona esses paradigmas e oferece uma alternativa mais adequada às necessidades da população afrodescendente.
A psicoterapia antirracista é uma abordagem terapêutica que reconhece e enfrenta o impacto do racismo na saúde mental e emocional das pessoas, especialmente das comunidades marginalizadas. O objetivo dessa terapia é não apenas ajudar o indivíduo a lidar com suas questões pessoais, mas também entender como o racismo estrutural, histórico e cotidiano afeta suas experiências, identidades e relações.
Aqui estão alguns princípios básicos da psicoterapia antirracista:
Reconhecimento do racismo sistêmico: O terapeuta antirracista reconhece que o racismo não é apenas um problema individual, mas parte de uma estrutura maior que afeta o bem-estar mental de várias formas.
Validação da experiência racial: A psicoterapia antirracista valida as experiências raciais de pessoas que sofrem com o racismo, em vez de minimizar ou ignorar essas questões.
Desconstrução de preconceitos: O terapeuta deve se engajar na reflexão contínua de seus próprios preconceitos e estereótipos, desafiando qualquer visão preconceituosa que possa interferir no trabalho terapêutico.
Fortalecimento da identidade racial: Esse tipo de terapia visa fortalecer a identidade racial das pessoas, ajudando-as a reconhecer e valorizar sua herança cultural e racial.
Interseccionalidade: A abordagem antirracista na terapia também considera a intersecção de diferentes formas de opressão (como gênero, classe, sexualidade) e como elas impactam a saúde mental de uma pessoa.
Apoio comunitário e mudança social: A psicoterapia antirracista incentiva o envolvimento em ações de justiça social e comunitária como forma de empoderamento e cura.
Essa abordagem é especialmente importante em um contexto onde muitas vezes o racismo é normalizado, invisibilizado ou negado. Ao integrar essas reflexões na terapia, busca-se um cuidado mais inclusivo e transformador.
Projeto de saúde mental voltada à população preta através de uma visão afrocentrada.
